---ADEUS,MINHA RAINHA (*)

PARIS ESTAVA A ARDER

E

VERSALHES SEM SABER

NO ALVOR

DA REVOLUÇÃO FRANCESA

QUE NO MEIO DA DOR

TRANSMITIU A CERTEZA:



            LIBERDADE
            IGUALDADE
            FRATERNIDADE


QUANDO NINGUÉM PREVIA

TAL OUSADIA

QUE NOS TRÁS À MEMÓRIA

A VITÓRIA

DOS FILHOS DO NADA

SOBRE OS "FILHOS DE ALGO"

NUM DIALOGO

QUE ENCERRA

GUERRA

NUMA ESCALA

SÉRIA

PROPOSICIONAL

À MISÉRIA

SOCIAL

E

MORAL

TRANSFORMANDO

A ORDEM

EM DESORDEM

OS CÃES

EM LOBOS

QUE MORDEM

DEIXANDO AS MÃES

SEM PÃES

PARA OS FILHOS

CRIANDO

OS SARILHOS

QUE NOS TRÁS

O FIM DA PAZ

E

NÓS

HOJE DE NOVO

COMO OS NOSSOS AVÓS

SENTIMOS MEDO

SUSSURRANDO EM SEGREDO

"O POVO

É MATÉRIA MUITO INFLAMÁVEL"

E

INCENDEIA A PRÓPRIA TROPA

APESAR  DO NOBEL

DADO À EUROPA

EU SEI

QUE AGORA

NESTA HORA

PODE HAVER REI

COM A SUA RAINHA

SOZINHA

NUMA CORTE

A CHEIRAR A MORTE

HOJE

QUANDO A PAZ FOGE

VALE A PENA

O NOVO LEMA

DE:

             LIBERDADE
             DIGNIDADE
             EMPREGABILIDADE(**)

(*)Filme de Benoit Jacquot com Lea Seydoux (Sidonie), Diane Kruger (Maria Antonieta), Virginie Ledoyen (Madame Polignac), Michel Robin (arquivista),...

--(**)-Na nossa sociedade, o desemprego e o emprego que não paga a independência económica do trabalhador, são uma bomba relógio social.
No tempo dos meus pais o homem trabalhador sustentava a família  no meu tempo isso é conseguido pelo trabalho do homem e da mulher, no dos meus filhos os dois não conseguem .

---TRISTES TEMPOS. pois não há liberdade, sem independência económica e esta realidade é má conselheira.