A sessão de Março da TERTÚLIA DO DESENHO, teve como modelos, a presença de dois artista, o violinista ANDRÉ CAMERON e o declamador RICARDO BAGÂO:
André Cameron, que nasceu nos EUA é musico da F. Gulbenkian e apresentou obras de Schubert, Massenet,Villa Lobos,Tom Jobim,...etc. .O ponto alto da sua excelente actuação passou pela Avé Maria e pela música folk americana.
Ricardo Bagão,declamou magistralmente o poema marginal UIVO, de Allen Ginsberg, uivando palavrões,nu com a sua obesidade mórbida suportada por um arnês.
No intervalo foram distribuídos bolos da Isabel que acompanhei com cerveja e ginginha.
---5.6.1
MUSICA
E
POESIA
NUMA PARCERIA
FANTÁSTICA
E
PLÁSTICA
QUE NUM CONTEXTO
ESTRANHO
SÃO PRETEXTO
PARA O DESENHO.
---5.6.2
ESTA SESSÃO DE DESENHO
DE BAR
VEIO PROVOCAR
UM BOM
EFEITO ESTRANHO
COM O DOM
CLARO ESCURO
DOCE SALGADO
NUM IMPURO
TEMPO MARCADO
PELO DESGASTE
EM QUE O CONTRASTE
É
UM SEGURO
ELIXIR
PARA PROSSEGUIR
NO CAMINHO
ESTREITINHO
DAS ALEGORIAS
DOS NOSSOS DIAS.
---5.6.3
EU QUE ACREDITO
NO
NU
BONITO
DOU O GRITO
QUE DEIXO
ESCRITO
NO CAIR
DE QUEIXO
AO OUVIR
O DECLAMADOR
MALDITO
VOLUMOSO
GORDUROSO
DESPIDO
PERDIDO
NUMA NUDEZ
COM A FLUIDEZ
SEBOSA
QUE É A SUA
NUA
NUDEZ
DE ARNÉS
COM A TEZ
DO MAU BURGUÊS
FREGUÊS
DO BAR
GAY
QUE NOS DEIXA ENTRAR
PARA DESENHAR
COMO TERTÚLIA DO DESENHO
O SEU AMBIENTE ESTRANHO
DE BURLESCO
QUE É UM FRESCO
PRETEXTO
PARA DESFRUTAR
E
VIVER
UM LUGAR
A ESCREVER
DESENHAR
E
FOTOGRAFAR
NUM SÃO CONVIVER.
---5.6.4
NUMA DECLAMADA
POESIA
DERRAMADA
DE NANHA
NÃO
SE ESTRANHA
O PALAVRÃO
QUE NOS ENVIA
PELA PORTA
DA RIMA PORCA
ONDE O QUE IMPORTA
É
A FORCA
PARA O OUVIDOR
DO LEITOR
QUE DECLAMA
COM CHAMA
PONDO O ENFOQUE
NO CHOQUE.
---5.6.5
ERA UMA VEZ
UM PORTUGUÊS
DE ARNÊS
NUMA NUDEZ
DE CRU
NU
GORDUROSO
ASQUEROSO
VOLUMOSO
MAS COM PERSONAGEM
DE CORAGEM
PARA SER
UM GRANDE DECLAMADOR
NUM DIZER
SEDUTOR.
---5.6.6
"O UIVO"
DE ALLEN GINSBERG
SERVIU DE ALBERGUE
AO SILVO
UIVANTE
DO DELIRANTE
MILITANTE
QUE DE ARNÊS
QUASE ROUCO
NO ERA UMA VEZ
DE LOUCO
TRATOU POR TU
O CRU
PALAVRÃO
NO TEXTO
MARGINAL
NO CONTEXTO
CRUEL
DA VISÃO
DO NU FRONTAL
QUE À FLOR
DA PELE
NUM HORROR
QUE ARRELIA
E
ARREPIA
NUM FIM
RUIM
MAS A QUE A MAGIA
DO LUGAR
FAZ GOSTAR
COM ALEGRIA
PELA FANTASIA.
---5.6.7
NÃO TENHO CURSO
A GENTE
DA CORRENTE
URSO
MAS NESTE NU
CRU
QUE VEJO
TENHO O ENSEJO
DE OLHAR
E
OBJECTIVAR
O HOMEM ANIMAL
QUE AFINAL
É
GROTESCO
NO ESPECTÁCULO
DO CUMULO
BURGUÊS
NUM BURLESCO
DO ERA UMA VEZ
UM GORDO DE ARNÉS
A CHOCAR
COM POEMAS
AS PEQUENAS
QUE O ESTÃO A DESENHAR
NUMA AUDIÇÃO
DO PALAVRÃO
COM O DESNORTE
DO TEMA
FORTE
DO POEMA
COM SINAIS
MARGINAIS
ATÉ
AO FINAL
NA REAL
OSMOSE
DA APOTEOSE
DE PÉ.
---------------------------------FIM DA SESSÃO 5º DA TERTÚLIA DO DESENHO----------
---Veja o blog ANDANÇ(AS)
FIM DESTA SESSÃO, A PRÓXIMA DA TERTÚLIA DO DESENHO É A 8.4.2014
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